UM CASO DE VAMPIRISMO
Apesar de comum nos dias de hoje casos
de vampirismo quase sempre são desconhecidos dos leigos. Primeiro
pelo desconhecimento da causa e em segundo pela experiência
traumática pela qual passa a vitima. Existem duas formas de
vampirismo. O vampirismo energético e o vampirismo físico. Nas duas
formas ocorre o roubo de energia. Uma pessoa pode ser um vampiro
energético sem que o saiba. É então um vampiro inconsciente.
Quando se tem a consciência de que se é um vampiro energético,
essa própria consciência de ser o que se é o torna mais perigoso.
Um vampiro físico é também um vampiro energético. A diferença é
que sendo físico este se alimenta dos resquícios de energia dos
corpos mortos. Em síntese é um devorador de cadáveres. Tanto no
sentido literal da palavra comer ou se alimentar, como no sentido da
necrofília que é o abuso sexual de cadáveres. Mas o simples fato
de que uma pessoa se de a isso de sugar energias de outras pessoas
não faz dela um vampiro propriamente dito. Porque o sugar energias
todos nós uns mais outros menos o fazemos. Fazemos uma troca
energética entre aqueles que se aproximam de nós. E isso não nos
torna vampiros. Um vampiro é um ser humano no que se refere ao
físico e um ser espiritual escravizado por uma entidade denominada
Savana. Savana é um demônio de 3º ordem. É um demônio do lodo e
da podridão. É um demônio vampiro. As pessoas escravas deste
demônio tornam-se vampiros, uns apenas de energia que são os
vampiros energéticos e outras vampiros físicos que são os
devoradores de cadáveres e necrofilos. São em síntese possessos,
possuídos por essa entidade. Que através destas pessoas se alimenta
da energia de outros, sejam vivos ou mortos. Primeira pergunta que
martela o nosso entendimento é como um demônio destes pode tomar
conta de escravizar um ser humano para sua tenebrosa alimentação. A
resposta é simples e ao mesmo tempo complicada, mas de forma geral
funciona da seguinte forma. Temos que entender que os demônios são
castas de diferentes graus de poder, sabedoria e ação. Dessa forma
temos demônios de 1º, 2º e 3º ordem. Os de 1º ordem são os que
estão no grau Maximo de sua evolução, ou seja, são demônios
antigos como Asmodeu, Moloch e outros. Estes mais antigos do que a
própria humanidade são poderosos tanto em força como em sabedoria
e em geral coordenam e dirigem a própria estrutura infernal. Tendo
os demônios de 2º e 3º ordem como seus subalternos. Comumente os
demônios de 1º ordem no decorrer das eras já dispõem de seres
humanos para a sua manifestação no plano físico. São pessoas que
em vidas passadas se dispuseram a serem servos destes seres. Então
são servos e não humanos possuídos por tais entidades. Isso se dá
pelo seguinte motivo. Tais seres por ter sua estrutura espiritual
altamente evoluída dentro de sua esfera de evolução (negativa,
vale lembrar), cuja vibração é de tal forma diferente da nossa que
caso fosse possuir um ser humano este morreria de imediato, não
suportaria tal força contraria a sua estrutura espiritual. Conheci
pessoalmente um homem que servia como meio de manifestação do
demônio Asmodeu. Era, portanto, literalmente um servo de Asmodeu. E
isso não se deu apenas nessa sua vida atual, ele sempre foi no
decorrer de suas vidas passadas servo de tal demônio. O tempo de
preparação de seu corpo físico e energético para que pudesse
suportar seu mestre demoníaco foi de 8 anos. Foram 8 anos de
moléstias terríveis, muitas delas desconhecidas da medicina atual,
momentos de loucura e muitas estadias em UTIS, até que estivesse
pronto para abrigar dentro de si seu mestre demoníaco. Agora esta
bem e vive feliz, pois o propósito de sua atual existência é esse.
E dentro deste contexto ela esta feliz. Vale lembrar que ele cumpre
esse papel já por inúmeras vidas passadas o que caracteriza um
vinculo amistoso com tal demônio. A ultima vez que entrei em contato
com ele já há alguns anos atrás para lhe perguntar o significado
de uma palavra em uma língua morta para nós humanos, na verdade uma
palavra na língua dos demônios, que me tirou o sono durante meses
que seria a chave para decifrar uma questão que envolvia uma pessoa
possessa na qual estava trabalhando em sua libertação. Entrei em
contato com ele através da internet, enquanto conversávamos
banalidades antes de chegar ao ponto em que estava interessado ele
abriu a sua cam. Pela cam eu o via normal. Entretanto, quando lhe
perguntei sobre tal questão, ele me pediu para esperar um pouco,
fechou os olhos e instantes depois pude ver pela cam, uma massa
escura entrando em seu corpo e em seguida me deu a resposta.
Naturalmente que o próprio Asmodeus em posse do corpo dele e a
pedido dele me respondeu a pergunta. Vale lembrar que sempre o tratei
com respeito e entendo a posição de meu amigo, apesar de não
concordar com sua situação. Mas cada um é cada um e sempre
respeitei o livre arbítrio de cada um. Ter amizade com uma pessoa
destas sempre é um risco, pois tal demônio tende a nos ver com bons
olhos se é que pode se dizer bons olhos de um ser demoníaco. Mas a
questão é que sempre se é tentado a aceitar ajuda que lhe é
oferecida para todos os fins que possa imaginar. Uma regra básica
que deve ser seguida a risca é ter cautela. Savana é um demônio de
terceira ordem, demônio do lodo e da podridão. Em sua atual
condição (grau e poder e ate por sua própria vibração) não pode
ter servos como os de 1º e 2º ordem. Tem então como alternativa
possuir seres humanos e escraviza-los. Lembrando que servos como no
caso de demônios de 1º e 2º ordem não são possuídos contra sua
vontade, nem escravos, são o que são por livre escolha. Esses seres
demoníacos de 3º ordem e os que estão abaixo destes são os que
ficam com as sobras dos primeiros. Como sobras quero me referir as
pessoas que por ignorância ou falta de cuidado se prestam a
determinadas operações de magia sem uma preparação adequada.
Refiro-me a magia negra. Para exemplificar citarei um exemplo que
aparentemente parece inofensivo aos olhos do leigo, mas muito
perigoso. Com o advento da internet facilitou-se muito o acesso a
certos livros ou grimorios de magia negra, livros de feitiços e tal
e com isso houve uma propagação da mais baixa magia negra que na
realidade crua e nua é uma isca para incautos. Um livro bem
conhecido de todos é o livro de São Cipriano que cita certos
procedimentos bem vulgares de magia negra. Não quero aqui dizer que
os procedimentos ali não funcionem. Com certeza funcionam sim.
Entretanto, existe um porém, uma informação que é ocultada, que
esta escondida e sempre ficara escondida das pessoas leigas. E é
essa informação que faz dela uma sobra, uma vitima fácil para
certas entidades que ficam a espreita apenas esperando o momento
certo para agir. Todo procedimento negro, a ação, o modus operandi
é realizado em duas etapas que são simultâneas. A primeira é
realizada pelo mago ou bruxo e esta relacionada a parte física do
processo mágico e esta se dá no plano físico. A segunda que ocorre
de forma simultânea é realizada no plano astral pelo demônio
particular do mago ou bruxo que realiza o procedimento. Dessa forma o
processo mágico se realiza com sucesso. A parte física do
encantamento se une com a parte astral então se obtém sucesso.
Quando o procedimento é apenas realizado no plano físico o
encantamento fica pela metade. Nada teria de nocivo nisso se não
fosse a porta astral que permanece aberta e direcionada ao campo
energético daquele que realizou o procedimento. Cria-se então uma
espécie de túnel aberto ligando o espaço astral impregnado com a
vibração do encantamento com o corpo energético da pessoa que
realizou o procedimento mágico. Nesse ponto a pessoa se abre para as
mais funestas influencias negativas. E uma dessas influencia pode ser
o demônio Savana. Mas não entraremos em pormenores sobre as
influencias desse ser. O que relatei acima é apenas uma informação
básica necessária para se entender o relato a seguir e como pode
ser drástica a ação desses seres.
Em meados de 2004 surgiu a mim uma
oportunidade de cuidar de uma pessoa idosa que enquanto se alimentava
aspirou por acidente o alimento o que lhe acarretou em uma pneumonia
e outros agravantes normais nesses casos. Eu trabalhava durante o dia
em meu emprego normal e como tenho o curso de técnico de enfermagem
aceitei a proposta e me propus a cuidar desta pessoa durante a noite.
Então trabalhava de dia e de noite também. Era um senhor de uns 78
anos, cujo nome fictício lhe darei de Hugo. Senhor Hugo era de uma
família abastada, proveniente dos EUA e que já estava no Brasil há
algumas décadas. Havia ficado internado por três meses. E após
esse tempo foi para casa. Em seu quarto tinha tudo o que precisava
para que não houvesse necessidade de ficar internado em um hospital.
Não andava nem tinha muitas forças para se mexer e necessitava em
100% da minha ajuda. No primeiro dia na casa, a minha impressão não
foi das boas. O ambiente da casa era pesado e nada agradável. Mas
enfim, cada casa é uma casa e essa sofre influencias dos que habitam
nela. Essa foi a minha primeira avaliação. Certa hora da noite
todos ali foram dormir e fiquei sozinho com o senhor Hugo. Depois de
alguns preparativos de praxe, ele estava pronto para dormir. E assim
se fez. Deixei um dos abajures ligados para que o quarto ficasse um
pouco iluminado e sentei em uma poltrona ao lado da sua cama, esse
era o meu lugar ate o raiar do dia. Bom eu não podia dormir tendo
ele aos meus cuidados e fiquei meio receoso de sair do meu corpo
físico em astral sem saber de como ele iria necessitar da minha
ajuda. Apesar de que estando em astral se volta rápido para o corpo
físico eu preferi naquela noite não sair do meu corpo físico como
faço naturalmente todas as noites. Mas eu queria por curiosidade
conhecer aquela casa no astral. Não me restou outra alternativa a
não ser usar os olhos astrais. Essa é uma técnica conhecida como
visão astral. Onde apenas os olhos ou melhor dizendo a capacidade de
visão sai do corpo físico. Fica-se no corpo físico mas a
capacidade de visão esta no plano astral. Literalmente apenas os
olhos saem do corpo e saem apenas o suficiente para ver o plano
astral. É uma técnica que necessita de muita concentração, porque
no fundo você apenas desloca um pouco para fora o corpo astral e
deve permanecer deslocado sem sair nem voltar para o corpo físico,
de forma que possa-se enxergar o astral. Claro que pode usar a mão
astral também, mas quanto mais partes do corpo astral usar, mais
difícil é faze-lo permanecer deslocado, ou seja, é muito fácil
ele sair totalmente do corpo físico. Portanto é uma técnica que
exige muita concentração e controle, a menor falha o corpo astral
sai do corpo físico. Vou explicar como é feito esse procedimento.
Eu me sentei no sofá, relaxei o meu corpo e a minha mente. Com os
olhos fechados esperei que no escuro dos olhos surgisse uma espécie
de nevoa esbranquiçada, quando essa apareceu eu me concentrei nela.
Sendo a concentração perfeita e focalizada nessa nevoa, ela aos
poucos se tona mais tênue, quando perceber essa tenuidade imagine
que aos poucos seus olhos astrais saem dos seus olhos físicos e
então começara a ver com os olhos astrais. Se tiver boa
concentração em menos de 10 minutos já estará vendo o astral com
seus olhos astrais. Para quem não tem uma boa concentração deve-se
fazer da seguinte forma: realize os procedimentos ate chegar na parte
da nevoa. Assim que começar a ver no escuro dos seus olhos a nevoa.
Reproduza através da imaginação o ambiente em que esta.
Reproduza-o da forma mais nítida que puder. Focalize sua atenção
nessa imagem reproduzida do ambiente. Nos primeiros exercícios pode
não acontecer nada e é ate normal que não aconteça. Mas conforme
for exercitando, chegará momentos em que algo novo aparece na sua
imagem reprodutiva do ambiente. Pode ser uma luz, uma pessoa, um
animal, pode ser qualquer coisa que de repente vai aparecer na sua
imagem mental que reproduziu do ambiente. Esse algo novo faz parte da
sua visão astral. Treinando sempre se chega um momento que passa a
ver o astral. Mas aqui deve-se tomar o cuidado com sua mente, sua
fantasia, que pode muito bem plasmar essas imagens no astral. O que
descaracteriza a visão astral, passando a ser um pensamento ou
fantasia plasmada no astral. A visão astral vê o ambiente em que
esta como ele é no plano astral, como ele é em sua realidade. Assim
o fiz. E minutos depois já estava vendo o ambiente com meus olhos
astrais. Nada havia ali que pudesse achar anormal, pelo menos ali
naquele quarto. Estava eu entretido já há algum tempo olhando para
os pormenores daquele ambiente quando de repente entra no quarto
através da parede uma nevoa densa e escura, se movimenta lentamente
pelo quarto e para aos pés da cama do senhor Hugo. Aos poucos vai
tomando altura e tomando forma de um homem, primeiro disforme e aos
poucos tornando-se nítida. Estava ali aos pés da cama do senhor
Hugo um homem moreno e de roupas surradas, olhando para o seu corpo
sobre a cama. Olhou para meu corpo sentado sobre o sofá, se
aproximou de mim e me estudou detalhadamente com certa curiosidade.
Percebia que eu estava apenas deslocado do meu corpo físico, mas não
era possível ele saber se eu estava consciente ou não. É
necessário que o corpo astral esteja totalmente fora do corpo físico
para que uma entidade saiba se esta consciente ou não fora do corpo.
Ele então voltou sua atenção para o corpo do senhor Hugo, pairou
sobre a cama dele, e lentamente foi descendo sobre o corpo do senhor
Hugo. Parou a uma distancia de uns 20 centímetros do seu corpo.
Colocou a mão direita sobre a testa e a esquerda sobre o coração
dele e alguns instantes depois esses locais começaram a brilhar e
esse brilho subia pelas mãos daquele ser, o brilho subia para seus
braços e entrava em seu corpo. Nesse momento o ar parecia faltar e o
senhor Hugo não conseguia respirar. Então aquela entidade tirava as
mãos da testa e do coração dele, esperava um pouco e novamente
repetia o procedimento. E assim o fez por sete vezes. Então na
região próxima ao rim do seu Hugo ele encostou os dedos da mão
direita e saiu dali pelo mesmo lugar onde entrou. Sai do estado em
que estava e comecei a olhar com atenção para o corpo do senhor
Hugo que dormia profundamente. Sua testa e seu peito estavam um pouco
vermelhos, nada mais do que isso. Mas na região onde havia encostado
os dedos estava mais vermelho que os outros locais. O resto da noite
passou sem nada mais acontecer. O senhor Hugo estava sendo vitima de
um vampiro astral. O que me intrigava era a região perto dos rins
onde aquele ser tocou com os dedos. Comumente esses vampiros sugam a
energia através de qualquer parte do corpo, mas o toque naquele
local depois de ter terminado de drenar a sua alimentação
energética era algo um tanto anormal e isso me preocupou. Na noite
seguinte quando cheguei à casa do Senhor Hugo recebi a noticia de
que ele estava com um problema no rim, uma infecção grave e
inesperada que causou espanto medico por sua evolução tão rápida.
No seu exame de urina a alteração dos leucócitos estava pouco mais
de dois milhões, nesse caso praticamente a urina era quase pus.
Minha duvida em relação ao que havia passado na noite anterior se
dissipou. Aquela entidade havia causado a infecção no rim do Senhor
Hugo. Preocupado com as possíveis consequências daquela visita
demoníaca num futuro próximo resolvi intervir. Sem duvida aquela
entidade queria causar a morte daquele homem. Então tomei as devidas
precauções. Sempre carrego comigo um frasquinho com óleo
magnetizado, ou melhor, dizendo óleo ungido, no qual o preparo num
ritual especifica. Assim que todos foram dormir, coloquei algumas
gotas do óleo especificamente nas regiões dos chakras e os lacrei
com alguns passes magnéticos. Sentei no meu sofá e fiquei esperando
a visita macabra. Entre duas a três horas da manha o ser apareceu da
mesma forma da noite anterior. Logo percebeu que havia algo estranho
no seu Hugo e ficou irritado, pois a sua aparência mudava
constantemente em formas disformes na nevoa escura. Então sai do meu
corpo físico num salto e fiquei de pé. Por um instante ela pareceu
surpresa com a minha súbita saída do corpo, então, me olhou com
uns olhos brilhantes de um vermelho fogo, eu podia sentir sua raiva
sobre mim e a qualquer momento sentia que poderia avançar em minha
direção. Naturalmente eu sentia um pouco de medo, nesses momentos
sempre se sente medo, mesmo que seja mínimo. Então criei em minha
volta um circulo de proteção. Imaginei que uma luz brilhante saia
do meu plexo solar e formava um circulo com a intenção de proteção.
O engraçado desse circula de proteção é que você somente se da
conta da sua veracidade quando o usa. Esse circulo tem como base a
energia ki ou prana. Quando a mente ao criar esse circulo de luz
usando o prana, a intenção por trás da sua criação é o que
molda a sua utilidade. Quando o crio com a intenção de proteção
ele realmente protege. Mas a potencia dessa proteção é determinada
pela sua força energética, ou melhor, dizendo pela quantidade de
energia que tem acumulado no hara. Assim que criei a minha volta o
circulo de proteção meu medo se foi. Então eu estava pronto para
enfrentar aquele ser. E para mostrar a ele a minha intenção criei
uma espada de energia em minha mão direita. Essa espada de energia
pode ser criada tanto no astral como no plano físico. No astral é
sempre mais simples usa-la. No plano físico necessita-se de um
preparo e treino mais elaborado. Na técnica oriental conhecida como
“Os nove cortes do diamante” prepara o neófito a utilizar essa
espada no plano físico de forma que possa agir sobre coisas físicas.
Sem duvida que leva anos de treinamento diário para se conseguir tal
coisa. A base dessa técnica é desejo, imaginação e concentração.
O desejo impulsiona a mente a concretizar o que a imaginação
juntamente com a concentração indica o que fazer.
Assim que aquela criatura percebeu a
minha intenção ela pareceu sorrir, como que zombando da minha
intenção. Então, de forma repentina surgiram mais quatro seres
dentro do quarto. Dois destes seres tinham a aparência feminina, os
outros dois, um parecia uma criança e o outro de um homem. Eu havia
me metido numa bela encrenca e o medo começou a tomar conta de mim.
Comecei a transmutar esse sentimento de medo usando a técnica que
descrevo e um artigo meu intitulado “O poder através do Medo”
para ao invés de fraquejar eu me fortalecer. Então, de repente, uma
daquelas entidades se jogou contra mim e bateu forte contra o meu
circulo de proteção, ela batia com uma das mãos que parecia uma
garra com unhas enormes, eu sentia sua força, ao bater sobre minha
proteção eu me sentia estremecer. A entidade era bem forte e se as
outras fosse como ela, eu estaria em maus lençóis, com certeza iria
levar uma boa surra e ficar com muitas marcas vermelhas em meu corpo
físico. E o pior, eu não saberia o que poderia acontecer com o
Senhor Hugo com todas aquelas entidades ali, ele talvez pudesse
correr um grande risco de perder sua vida, ou na melhor da hipóteses
ficar mais doente ainda. Uma outra entidade se jogou contra mim, eram
duas batendo eu meu campo protetor. As outras duas entidades foram
para o corpo do senhor Hugo. Como eu havia fechado magneticamente os
chacras do seu corpo, elas não puderam fazer muita coisa, mas
permaneciam ali como moscas na carniça. A entidade que parecia uma
criança foi para o meu corpo que estava sentado inerte no sofa. Para
minha sorte eu sempre carrego dentro dos sapatos ou um pouquinho de
mirra ou enxofre. Qualquer uma dessas substancias forma envolta do
corpo fisico uma espécie de capa protetora com a qualidade
especifica da substancia em uso. Se for o enxofre a sua vibração de
desintegração passa para o corpo energético, se for a mirra, uma
vibração de repulsa. Eu estava usando naquele dia o enxofre e isso
protegeu de certa forma o meu corpo físico daquela entidade que não
podia me tocar. A coisa tava feia para o meu lado. Eu apenas mantinha
a minha concentração focada na manutenção do meu circulo protetor
que era duramente golpeado por aquelas entidades. Mas então que uma
luz iluminou a minha mente e me veio a ideia muito abençoada de
chamar alguns elementais artificiais que havia criado no passado.
Eu fui no passado um prolifero
criador de elementais artificiais. Eu era jovem e logo no inicio dos
meus estudos me propus a criar elementais artificiais. Um jovem tolo
e cheio de hormônios, me propunha a criar elementais femininas. Devo
ter criado umas trinta dessas. Claro que depois de um tempo eliminei
todas. Mas eu não criei apenas harem. Havia criado também alguns
elementais artificiais de proteção, claro que não foi tantos como
as femininas. Mas eu os havia criado e deixados a solta, usando um e
outro de vez em quando. Um destes elementais artificiais de proteção
foi criado usando uma técnica de magia negra tibetana especifica
para a criação de elementais artificiais de destruição. Nessa
tecnica tibetana usa-se alem dos procedimentos usuais na criação de
uma entidade artificial, o próprio sangue do seu criador. Tendo o
sangue como um potente condensador plasmático torna a entidade
criada extremamente forte. Essa entidade artificial para ser criada
gasta-se aproximadamente um ano e no decorrer deste tempo ela deve
ser alimentada duas vezes por mês com o sangue e semen do seu
criador. A receita prescrita é que se use de sete a treze gotas do
próprio sangue a cada quinze dias. Eu como era meio abestado naquela
época usava 20 ml a cada 15 dias. O que a deixou extremamente forte
e ativa. Eu a criei e fiz algumas modificações na tecnica tibetana
por minha própria conta e risco tanto na sua alimentação como na
sua atuação. Ela é em sua essência uma entidade de destruição
assim como a tecnica tibetana ensina, mas inclui em sua natureza
psíquica a capacidade de proteção do seu criador cujo sangue faz
parte de sua essência. Não cabe aqui descrever a técnica tibetana
de magia negra para a sua criação, porque isso seria muito perigoso
e as consequências seriam funestas. Para se ter uma ideia da ação
tenebrosa de tal ser, basta dizer que qualquer magoa ou sentimento
negativo em relação a outra pessoa essa entidade entra
automaticamente em ação para realizar o desejo ou sentimento do seu
criador para com essa pessoa. E sinceramente essa entidade me causou
sérios problemas no passado quando ainda não tinha maturidade
espiritual para mexer com essas coisas. Ela, ou melhor, dizendo eu
através dela causei danos a outras pessoas. E com certeza essa minha
insensatez juvenil me trará algum carma funesto. Graças a Deus hoje
eu á domino bem, mais especificamente hoje eu tenho mais domínio
sobre mim. Pode-se dizer que evolui um pouquinho mais
espiritualmente. E assim essa entidade não tem me causado problemas
já faz alguns anos. Mas apesar de tudo ela continua ativa e sempre a
minha disposição. Ela tem a aparência de um dragão. Qualquer
entidade artificial de proteção é sempre bom que seja criada na
forma de animal. Assim sendo um animal mamífero como por exemplo um
cão deve ser iniciado a sua criação dentro da sua barriga como se
fosse um bebe em formação e com a sua mente vá formando sua
aparencia, seja um cão, gato ou qualquer outro animal e assim que
tiver pronto imagine como ele saindo da sua barriga ou melhor dizendo
do seu plexo solar. Deve-se imaginar dando a luz a tal criatura, como
se ele nascesse da sua barriga e aos poucos saindo para fora. Nunca
imaginar que sai a cabeça primeiro, essa deve ser por ultimo. Porque
se sai primeiro a entidade vai ter a tendência de querer ser livre
do seu domínio. Então primeiro deve sair o corpo e por ultimo a
cabeça. Eu comumente para dar inicio a sua vida no astral sopro em
sua boca passando para a criatura minha energia vital juntamente com
o prana previamente acumulado para a operação, então lhe dou um
nome e um propósito e assim continuo alimentando e moldando sua
natureza. No livro intitulado “Iniciação ao Hermetismo” de
Franz Bardon tem uma tecnica boa e funcional para a criação de
entidades artificiais. No caso da técnica tibetana a entidade a ser
criada se inicia pelo sangue. Deve-se por em um recipiente de barro
seu sangue e sêmen e em seguida por dentro dele uma imagem física
da criatura a ser criada, essa imagem deve ser confeccionada pela
própria pessoa e preparada num ritual especifico. Então tudo
preparado dessa forma recita-se um mantra especifico que tem o poder
de selar a ligação entre criador e criatura e se da então inicio a
todo o procedimento de criação. Eu especificamente para criar minha
entidade na forma de dragão usei um ovo de galinha preta, fiz nele
um pequeno orifício e injetei dentro uns 5 ml do meu sangue
juntamente com meu sêmen e através da minha imaginação e
concentração dei a forma de um pequeno dragãozinho em formação
dentro do ovo, fiz isso durante 13 dias, então quebrei o ovo dentro
do recipiente já citado e inicie a sua criação que é um pouco
diferente dos procedimentos normais utilizado. Enfim um ano mais ou
menos a entidade estava criada, forte, robusta e obediente.
Mas voltando ao relato dos
acontecimentos. Me veio a ideia de invocar meu Elemental artificial.
E assim o fiz. Recitei o mantra de invocação e ele surgiu quase que
instantaneamente. Um dragão terrível e expelindo fogo pela boca. A
sua aparição deixou aquelas entidades por alguns momentos
surpresas. O que me ajudou a reforçar o circulo de proteção. Minha
entidade artificial se pos a minha frente abaixou a cabeça para que
eu lhe acariciasse seu focinho da mesma forma que eu lhe havia
ensinado. Passou um pouco da sua energia, que na realidade era a
minha mesmo, então eu lhe disse – morte—e automaticamente ele se
virou e se lançou sobre aqueles seres com tal fúria e força que o
quarto no astral brilhava uma luz avermelhada. E eles saíram dali
sendo seguidos pela minha entidade. Quando ao criar um Elemental
deve-se observar a forma correta de ordem pronunciando palavras que
reflitam seu desejo. Assim sendo a forma correta é carregar a
palavra chave com as características que deseja, expressando
juntamente com a palavra pronunciada a intenção que quer que ela
desencadeie na entidade artificial. Assim a palavra morte tinha para
minha entidade um desejo ensandecido de destruição que na realidade
era o meu desejo quando o havia criado. A palavra em questão
funciona como um gatilho para ativar aquele estado pré-programado em
sua natureza. Assim ao pronunciar a palavra morte direcionada para
aquelas entidades em especifico ele se jogou a elas como um animal
insandecido. Se não tivesse direcionado a sua investida e apenas ter
dito “morte” até o Senhor Hugo seria vitima de sua ferocidade e
com certeza poderia ter morrido. Depois de dar a ordem nesse caso o
de morte à entidade só para quando tiver cumprido a sua ação, se
por algum motivo ela não conseguir cumprir ela tende a se voltar ao
seu criador com tendência a causar nele aquilo que foi programada.
Assim aquela premissa que diz “O mal retorna a quem enviou”, é
uma grande verdade. E nesse caso especifico voltaria para mim caso
não tomasse certas providencias pertinentes nesses casos. Ora,
acontece que nenhuma entidade pode ficar ou permanecer muito longe do
seu criador, porque ele é o que o sustenta. Dessa forma a entidade
poderia perseguir as suas vitimas ate certo ponto e não mais do que
isso, tendo que voltar para perto do seu criador, e como não obteve
sucesso na sua ação eu no caso receberia ate certo ponto aquilo que
lhe foi ordenado. No caso especifico dessa entidade artificial criada
por magia negra tibetana para que ela não me causasse nenhum mal, eu
teria que lhe dar algo, é o preço que se paga pelo mal. Nesse caso
especifico eu teria que lhe dar novamente um pouco do meu sangue para
que se alimentasse. O que fiz no dia seguinte anulando sua ação
incompleta. Bom voltando ao Senhor Hugo ainda em astral, fiz na
região renal alguns passes magnéticos e especificamente uma limpeza
energética no local afetado. Tanto no astral como no fisico pode-se
usar a seguinte tecnica de limpeza energetica. Voce coloca a mão
direita sobre o local afetado. Imagina que na palma da sua mão surge
um ovo, ovo de galinha, imagina que as energias negativas são
puxadas ou sugadas pelo ovo imaginário na palma da sua mão e quando
sentir que não tem mais nenhuma energia negativa, voce imagina que o
ovo se desfaz em chamas. Foi o que fiz e teve resultados
satisfatórios. Dois dias depois já não havia mais sinal de
infecção em seus rins e não houve mais visitas indesejáveis
durante a noite. Pouco tempo depois ele estava recuperado de sua
enfermidade e voltado a sua vida normal.
TETRAGRAMA
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